sexta-feira, 16 de julho de 2010

JESUS

Jesus, vós nos prometestes o vosso corpo e sangue, como sinais vivos de nossa salvação. Já caminhamos bastante, mas ainda não o suficiente para vos amar de todo o coração. Há muitos irmãos nossos jogados à própria sorte na vida. Há muitos irmãos nossos sem a mínima condição de vida.
Jesus, vós sois o pão vivo repartido entre nós.
Pão é sinal de vida. Falta de pão é morte. A Eucaristia é o pão vivo, é o próprio Jesus entregando-se a nós. Por isso, cada comunhão que recebemos exige isto de nós: que passemos a gerar VIDA onde existe morte, ESPERANÇA onde há desânimo, ALEGRIA onde reina tristeza.
Somos chamados para AMAR AS PESSOAS. Quando o egoísmo toma conta de nós, perdemos de vista a necessidade que há no outro. Nossa sociedade é egoísta. InteJesus,ressa-nos mais o que o outro produz, não a sua pessoa.
Na mesa da Eucaristia nos comprometemos a andar junto com o outro.Se Jesus se faz presente em nosso meio, é para que não vivamos indiferentes uns aos outros, e sim em comunhão, como o próprio Jesus nos ensinou.
Não podemos ficar parados. Não podemos ficar calados. A situação real que vivemos nos obriga a assumirmos o evangelho, para valer, e lutarmos contra tudo o que faz o homem sofrer.

Senhor, queremos lutar com as armas da justiça, do amor, da esperança!


EU SOU O PÃO DA VIDA

Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que Eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.

Jesus define a substância desse “Pão”, isto é, o “elemento material do sacrifício”: não é só o “Pão da Vida”, mas o “Pão Vivo”, que contém a vida em si próprio. Trata-se realmente do “Pão” que “desceu do céu”, porque é o Verbo de Deus que “se fez carne e habitou entre nós” para comunicar-nos a vida que estava nEle desde o princípio, desde toda a eternidade. Portanto, há nesse “Pão Vivo” uma vida eterna que confere àquele que dele se alimenta, o dom de viver para sempre.


Assim como o Pai que me enviou vive em mim, e Eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.

O próprio autor e fonte da vida se entrega a nós como alimento para nos sustentar. O corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, como verdadeira comida e bebida, desenvolvem em nós a vida sobrenatural começada pelo nosso Batismo. Da mesma maneira pela qual Jesus recebe a Vida do Pai, nós a recebemos do Filho. Essa Vida nos é concedida pela Graça, a qual nos constitui formalmente filhos adotivos de Deus. Pela Eucaristia, a graça santificante embebe formalmente nossa alma, divinizando-a. Daí a afirmação de Jesus: “Aquele que come a minha carne viverá por mim”.


Este é o pão que desceu do Céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
a própria vida eterna, a participação na Vida e gozo da Santíssima Trindade.
É no Tabernáculo, na Eucaristia, onde verdadeiramente podemos encontrar o júbilo ansiado por nossos corações. Jesus mesmo afirmou: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28).

Lembremo-nos de que o Reino de Deus começa já aqui, na terra. Deus enviou Jesus ao mundo justamente para nos trazer este Reino. Aproximemo-nos, pois, freqüentemente da mesa da Comunhão, sempre por meio de Maria, e seremos felizes já nesta vida, pois para que o Reino de Deus aconteça no meio de nós, Jesus precisa de nossa colaboração: aderirmos a Ele para entrarmos no Reino já e, em seguida, ajudarmos outros a também entrarem.

Este é o sentido de Comunhão que a Eucaristia nos confere: comunhão com Deus, através da comunhão com nossos irmãos. Portanto, a nossa adesão a Jesus sempre fica impedida diante de nosso individualismo, egoísmo, fechamento sobre nós próprios.
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado" (Jo 13, 14).



AGRADECIMENTO Á DEUS

Senhor Jesus, Rei do universo, nós vos agradecemos pelo vosso infinito amor por nós. Para não nos deixar órfãos, instituístes, quando "chegou a vossa hora", junto aos vossos apóstolos, na quinta-feira santa, a Divina Eucaristia. O "Pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo" (Jo 6,33). Jesus é o pão da vida que desceu do céu porque é o Crucificado. Por isso, comer o pão é crer no Crucificado. Precisamos nos alimentar de Jesus-Eucaristia para tendermos à ressurreição. A nossa comunhão com Jesus é semelhante à comunhão de vida que Ele tem com o Pai.

"Senhor, dai-nos sempre deste pão". Vós sois o nosso alimento, pão que nos sustenta. Vosso sangue é bebida que nos sacia. Obrigado, Senhor!

Senhor, criai em nós o desejo intenso e real de vos buscar no sacrário, todos os dias. Para o sustento de nossa vida, hoje na terra, e para sempre na vida eterna. Senhor, vinde em nossa defesa! Não retireis de nós a vossa proteção!

Senhor Jesus, na vossa Palavra está escrito: "Todo aquele que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Porque aquele que o come indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o Corpo do Senhor" (1Cor 11,27). Seremos indignos de receber o Corpo e o Sangue de Jesus sempre que deixarmos de viver o amor aos irmãos, pois a nossa salvação passa pela vida dos irmãos, pela nossa misericórdia para com cada um deles.

Nós vos agradecemos, ó Deus, por nos terdes enviado Jesus Cristo, vosso Filho, para nos salvar. Dai-nos conhecer vossa força. A nossos corações, dai sabedoria. Olhai para vossos servos, criaturas vossas. Cuidai de vossos filhos, Senhor.



EUCARISTIA

Eucaristia:

Alimento - Fortaleza - Amor - Doação

Neste momento especial de adoração a Deus, fixemos nosso olhar na Eucaristia, o grande sinal da presença de Jesus entre nós.

Jesus é o Pão da vida, nosso alimento. Ele mesmo nos diz: "Tomai e comei: isto é o meu corpo". Jesus nos lembra o grande amor do Pai por nós.
Jesus, aqui estamos porque vos amamos. Porque queremos ficar mais perto de vós.
Senhor nosso Deus, queremos vos adorar como filhos amados. Vinde com a força do vosso perdão, para que também saibamos perdoar nossos irmãos.
Acreditamos que o vosso perdão nos leva à transformação.
Perdão, Senhor, por não considerarmos os homens como nossos irmãos. Prometemos renovar nossa vida!
Perdão, Senhor, por não nos importarmos mais com a vida de nossos irmãos.
Perdão, Senhor, por não termos o espírito de co-responsabilidade nesta nossa vida social.
Perdão, Senhor, por nosso interesse pessoal estar sempre acima do interesse comunitário.
Perdão, Senhor, por ainda não entendermos que o Reino de Deus pregado por Jesus já começa aqui e agora, e não somente após nossa morte.
Perdão, Senhor, por todos os nossos pecados pessoais, de nossas famílias, dos casais, da comunidade, do mundo. Cada pecado nosso nada mais é do que dizer "não" ao que Deus espera de nós.


REFLEXÃO DO TEXTO...

Jesus sabe que o "Amai-vos uns aos outros" não é nada fácil e muitas vezes exaure nossas forças, tira-nos a paciência, nos faz desanimar. As pessoas são diferentes umas das outras e parece que temos sempre a pretensão de que todos pensem e sejam como nós. No entanto, não podemos exigir que nenhum parente, amigo ou qualquer outra pessoa seja do jeito que queremos ou gostaríamos que fosse. Quando nos alimentamos com o Pão da Palavra, Jesus nos ensina a entender as pessoas em suas limitações, lembrando-nos sempre de que todos nós somos limitados. Na Eucaristia Ele nos dá a si mesmo em alimento que nos fortalece, anima e impele a seguir em frente superando obstáculos que nos impedem de vivermos todos como irmãos, como é da vontade do Pai.

Portanto, se queremos ser ajudados por Deus (e todos sabemos que precisamos muito da ajuda divina), ajudemos uns aos outros. Se dizemos que amamos a Jesus, demonstremos este amor por meio da caridade. Jesus faz milagres, sim, mas através das mãos de seus colaboradores que somos nós, que cultivamos de fato uma fé viva, e não a fé semelhante à folha seca que não serve para mais nada. É nisto que consiste o “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12) e também o “Buscai em primeiro lugar as coisas do céu e as da terra lhe serão dadas por acréscimo” (Mt 6,31.33). Aceitemos o convite de Jesus. Caminhemos confiantes ao lado de Nosso Senhor. Adoremos a nosso Deus.

Adoração ao Santíssimo Sacramento

ORAÇÕES E REFLEÇÕES

Para adorar a nosso Deus, o importante é a atitude do coração.
Cada pessoa deve adotar a posição que melhor lhe convier,
conforme suas convicções. A adoração ao Santíssimo Sacramento
consiste em permanecermos alguns minutos diante de Jesus
presente na Divina Eucaristia, para agradecer, pedir,
aprender a viver melhor.




Jesus fica contente quando fazemos nossas orações diante do sacrário, contanto que essas preces tenham por objetivo nos preparar para realizarmos o que Ele espera que realizemos no dia-a-dia: amarmo-nos uns aos outros. Aos olhos de Deus, de nada adianta passarmos boa parte do tempo rezando na capela do Santíssimo e sairmos da igreja comportando-nos de maneira contrária aos ensinamentos cristãos.


“De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: ‘Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome’, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhe aproveitará? Assim também é a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda: poderá alguém alegar sensatamente: ‘Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé’. (…) Assim como o corpo sem alma está morto, assim também a fé sem obras está morta” (Tg 2, 14-17.26).

Deus criou o mundo por amor e não para que as criaturas passassem necessidades. De acordo com os planos de Deus, todos os seres vivos foram criados para viver em harmonia e paz, reunidos cada qual de acordo com suas espécies, a fim de que um semelhante ajude o outro na manutenção da obra da criação. Por isso vivemos em família, comunidade, sociedade. A intenção de Deus sempre foi e será a solidariedade entre as criaturas, a fim de que ninguém passe por dificuldades. É inútil ao ser humano desejar viver isolado de seus semelhantes, porque isto seria contrário à sua própria natureza.

A partir do momento em que o homem quebrou a harmonia inicial, os sofrimentos tornaram-se uma constante na vida humana. Mas Deus não desistiu de seu sonho. Enviou-nos Jesus Cristo para restaurar no mundo o que havia sido quebrado. E Jesus, então, começou a ensinar as pessoas a voltarem a se amar umas às outras, isto é, deixarem de lado as diferenças pessoais de cada uma, e ajudarem-se mutuamente para que seja instaurado o reino de paz e harmonia que será sempre o desejo de Deus para seus filhos.