O advento é o tempo litúrgico que antecede o Natal.
São quatro semanas nas quais somos convidados a esperar Jesus que vem.
Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor.
Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador.
Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.
O tempo de advento, o tempo de natal, é um tempo em que as pessoas se sensibilizam, se alegram, se tornam abertas à comunhão, ao amor, ao perdão.
É também um tempo em que as pessoas se entristecem, pois pensam em seus sonhos, em sua realidade, em sua vida, em sua falta de esperança e se apercebem de sua solidão, de sua pobreza...
Ao mesmo tempo, é um tempo em que Deus nos convida a buscar um lugar, a lutar por acolhida, como Maria e José que bateram de porta em porta.
É, também, um tempo de oferecer hospitalidade.
Hospitalidade para acolher outras pessoas em nossa comunidade, em nossa casa;
e hospitalidade para acolher em nossa vida novos valores, novos pensamentos, novos referenciais;
é tempo de acolher Deus, tempo de acolher a paz, tempo de anular a violência em nós e em nossa casa, tempo de anular o medo e o rancor.
No Advento, anunciamos a esperança grande, que se refere ao Deus que vem ao nosso encontro e de nossa vida, como um caminhar ao encontro de Deus.
O advento também nos recorda que não se trata de uma esperança passiva e de braços cruzados. Ao longo deste tempo, somos chamados à conversão, a colocar nossa vida em sintonia com Deus e a nos tornarmos sempre mais cooperadores na obra de Deus.
Que o tempo de advento
seja em nossa vida um tempo de preparo
para voltarmos ao que é mais pleno e puro
na vida desejada por Deus.
Da Cepa Brotou a Rama
Da cepa brotou a rama,
da rama brotou a flor.
Da flor nasceu Maria,
de Maria o Salvador.
O espírito de Deus sobre ele pousará,
de saber, de entendimento este espírito será.
De conselho e fortaleza, de ciência e de temor.
Achará sua alegria no temor do seu senhor.
Da cepa brotou a rama,
da rama brotou a flor.
Da flor nasceu Maria,
De Maria o Salvador
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